Sérgio Moro visita a Cidade de Serra
Na manhã do dia 11/02/2022, o pré-candidato à Presidência da República, ex-juiz Sérgio Moro esteve em visita ao Espírito Santo e cumpriu agenda no município da Serra – região metropolitana da Grande Vitória – a convite da Associação dos Empresários da Serra – ASES.
Como estou há 45 anos envolvido na política e por Sérgio Moro ser um pré-candidato de primeira eleição, fui ouvi-lo na esperança que ele me trouxesse um caminho novo de como redescobrir o Brasil em benefício do seu povo sem privilegiar A, B ou C independente do seu grau de instrução, posição social, financeira e credo religioso, nessa Terra Mãe Gentil.
Por 36 minutos, Moro gastou o tempo apontando os problemas da nação, coisas que ouço desde a década de 1980. Só que agora se apresenta de outro jeito, com outro formato e com outra roupagem que o mundo tecnológico exige. Ou seja: na minha opinião, ouvi um discurso político vazio, sem consistência, sem norte, falando mal dos outros pré-candidatos, errando nas citações negativas de governos passados, como por exemplo, citou que era o Partido dos Trabalhadores que governava o País em 2018 quando na verdade era Michel Temer do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) hoje Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
Confesso que durante a oratória do pré-candidato fiquei imaginando que a classe empresarial serrana presente ao encontro, assim como eu, gostaria de ouvir assuntos pertinentes a nossa economia e com profundidade e que fossem apontados caminhos para que a economia brasileira possa sair da recessão atual, para que a inflação volte a nível suportável, que a carestia (principalmente dos alimentos) não nos acompanhe pela manhã, tarde e noite e que o alto índice de desemprego caia para níveis suportáveis. Afinal foi um encontro de um pré-candidato com empresários que geram empregos e fazem a economia serrana, capixaba e brasileira girar.
Também pensei que ouviria a respeito dos grandes e graves problemas educacionais e sociais do Brasil e que teriam um tratamento diferenciado para que os mesmos fossem reduzidos e o Brasil viesse a ser um país de vitórias em vários setores. Isto não aconteceu.
Como diziam o ex-governador Leonel Brizola e o professor Darcy Ribeiro desde da década de 1960, “só a educação salva uma nação”. Como simples ex-carteiro que sou, concordo plenamente.
Adiel Carteiro Poeta.
Fotos: Adiel Carteiro Poeta